quinta-feira, 22 de março de 2007

Fronteiras físicas e fronteiras psicológicas

No fim-de-semana passado meti-me no comboio e fui até Vigo, é muito bonita a zona de Galiza. Em Vigo tive a oportunidade de visitar o museu de arte contemporânea, onde estava uma exposição de vários artistas com o tema Fronteiras.

Para lá chegar eu tinha atravessado uma fronteira física, que na realidade já nem existe pois somos todos cidadãos da U.E., mas essa fronteira talvez exista de uma outra forma, ao atravessa-la carregava na minha bagagem a minha herança cultural, os costumes e as tradições da minha região. E, talvez seja isso, ou talvez não, que nos persegue para onde quer que nós vamos!

A fronteira psicológica na qual apenas nós fazemos o controlo e que apenas nós carregamos “as malas”, essa sim é a mais difícil de passar.

Quando atravesso uma fronteira, gosto de observar, sentar-me numa esplanada e ficar ali a ver o tempo a passar, sem me preocupar como se a minha casa estivesse ao virar da próxima esquina…e, é assim que me vou libertando das “malas”, é assim que conheço novas pessoas e descubro que afinal somos todos humanos, que todos procuramos o mesmo, a felicidade e o amor!

3 comentários:

Carmim disse...

Revi-me nessa ideia da esplanada. O que mais gosto de fazer quando estou fora de Portugal, é sentar-me numa esplanada e observar as pessoas.
Aos poucos vamos percebendo os hábitos próprios de cada lugar, e isso é com toda a certeza, algo que nos torna únicos e diferencia.
Mas por outro lado, concordo plenamente sobre todos buscarmos o mesmo. Seja em Portugal, no Japão ou no Brasil, o sonho que nos governa é o de sermos felizes.
E felicidade não tem língua, credo ou cultura.

Beijos
e obrigado eu pelas visitas. =)

Melissa disse...

Qualquer lugar ou momento que nos faça pensar na nossa vida e nas pessoas que estão ao nosso redor é muito bom, é essencial.
:)

Anónimo disse...

Interessante essa facilidade que os habitantes da UE tem, em não precisarem limitar-se ao atravessar fronteiras.
Algo como o sonho de Lennon...
Esperoque,um dia, eu não precise mais me importar com barreiras, fronteiras ou limites.

Grato pela visita ao meu blog.