Queria soltar a voz de poeta, gritar ao mundo versos únicos e saborosos, mas não é capaz. As palavras ficam pressas na garganta, a cabeça em branco e a alma ferida!
Esqueceu o caminho para casa, mergulhou numa cegueira profunda, anda em círculos, parece um louco, não sabe quem é, muito menos o que quer.
Agora o que fazer? Ajudá-lo é inútil, não sei onde mora, quem é, nem para onde vai. Queria eu saber essas respostas, para as entregar, para o encaminhar.
Mas não as tenho, fiquei também desorientado no meio da avenida!
Pobre velho e só, esquecido pelo mundo! Caminha solitário, veste trapos gastos pelo tempo.
Outrora foi um poeta, escreveu com arte sobre a vida e sobre o amor! Foi boémio, perdia-se pelos bares sempre rodeado de amigos, bebia a alegria, saboreava os prazeres!
Publicaram os seus livros, fez sucesso, era aclamado pelas multidões, senhor de grande respeito na rua em que o viu nascer, o povo orgulhava-se da sua obra!
Agora, está esquecido, deixou de viver, não tem mais o que escrever, os amigos finaram, a família já ninguém sabe quem é, talvez apareça para reclamar parte da herança!
Enquanto continuar assim moribundo, sozinho, a sua mesa é grande para um só prato!
A sua alma de poeta está lá, mas agora não finge, sente!
Era fácil falar das desgraças alheias, dos amores fictícios, dos sonhos loucos e da dor que desconhecia!
Arrumou os sonhos, perdeu o seu amor, sente-se um desgraçado dolorido. O mundo perdeu a graça, perdeu um poeta!
O banco do jardim ganhou um novo morador! Quem é aquele homem, que no seu rosto se lê a tristeza!!? Quem foi ele quando era jovem!? Porque o deixou de ser!? Porque está só!? Quem o abandona!?
Quem serei eu quando for velho!? Serei também um morador de um banco de jardim!? Esquecido nas horas do tempo, esquecido por aqueles que um dia amei!
Aos senhores de outrora, que agora esperam o fim sentados num banco de jardim!
Esqueceu o caminho para casa, mergulhou numa cegueira profunda, anda em círculos, parece um louco, não sabe quem é, muito menos o que quer.
Agora o que fazer? Ajudá-lo é inútil, não sei onde mora, quem é, nem para onde vai. Queria eu saber essas respostas, para as entregar, para o encaminhar.
Mas não as tenho, fiquei também desorientado no meio da avenida!
Pobre velho e só, esquecido pelo mundo! Caminha solitário, veste trapos gastos pelo tempo.
Outrora foi um poeta, escreveu com arte sobre a vida e sobre o amor! Foi boémio, perdia-se pelos bares sempre rodeado de amigos, bebia a alegria, saboreava os prazeres!
Publicaram os seus livros, fez sucesso, era aclamado pelas multidões, senhor de grande respeito na rua em que o viu nascer, o povo orgulhava-se da sua obra!
Agora, está esquecido, deixou de viver, não tem mais o que escrever, os amigos finaram, a família já ninguém sabe quem é, talvez apareça para reclamar parte da herança!
Enquanto continuar assim moribundo, sozinho, a sua mesa é grande para um só prato!
A sua alma de poeta está lá, mas agora não finge, sente!
Era fácil falar das desgraças alheias, dos amores fictícios, dos sonhos loucos e da dor que desconhecia!
Arrumou os sonhos, perdeu o seu amor, sente-se um desgraçado dolorido. O mundo perdeu a graça, perdeu um poeta!
O banco do jardim ganhou um novo morador! Quem é aquele homem, que no seu rosto se lê a tristeza!!? Quem foi ele quando era jovem!? Porque o deixou de ser!? Porque está só!? Quem o abandona!?
Quem serei eu quando for velho!? Serei também um morador de um banco de jardim!? Esquecido nas horas do tempo, esquecido por aqueles que um dia amei!
Aos senhores de outrora, que agora esperam o fim sentados num banco de jardim!
16 comentários:
É triste esse não saber do amanhã, como estaremos e com quem?
Triste é a velhice desamparada, solitária.
Tão bom se todos tivéssemos direito à dignidade até o fim dos dias...
feliz findi,flor
beijosssssss
Oi...muito obrigada pela visita e pelo comentário.
Vim ver seu canto e gostei muito, vou linkar você.
Pois é, esse futuro incerto nos dá medo, né?
Ainda mais hoje em dia que não se respeita mais cabelos brancos...aliás, não se respeita mais nada!
Beijo
Ahhh eu tb queria tantas respostas...
Beijos
Vanda querida, tenho andado meio sem rumo..
Talvez a falta de inspiração e o grande nivel de trabalho...
Logo retomarei ao rumo certo..
Ah, só para constar.. o que eu escrevi em meu ultimo post não foi uma despedida do blog e sim um adespedida de um "eu" que já não vale mais a pena...
Abraço e obrigada por todo o carinho...
Eu não quero viver tanto!! Outrora não haviam tantos velhinhos à mercê da própria sorte. Sinais dos egos e do individualismo. Beijus, Luma
Realmente é triste enfrentar o desconhecido ! não saber para onde vamos, é triste a Solidão :\
Pat Bj«
^^
Costumo dizer que O TEMPO É O SENHOR DO DESTINO. Por isso vivo intensamente, cuidadosamente, apaixonadamente cada segundo da minha vida. Nada melhor do que amadurecer e trazer na bagagem histórias boas pra contar.
Gostei daqui!
Beijos,
TOM
PS.: Vai ter JQuest em BSB agora em Julho... Tem alguma dúvida que irei? Gosto muito daquele som.
Não saber o amanhã é pelo menos pra mim desperador, gostaria de saber tudo antes para poder tomar as providencias...mas enquanto não vou ter que ir vivendo caindo aqui e levantando...afinal é a vida...
bom final de semana.
=]
É cada vez mais triste essa velhice desamparada que os tempos modernos fazem crer ser «normal».
Ver pessoas que foram tudo para os seus e os que estavam à sua volta, de repente perderem o rumo, não ter uma mão estendida que os agarre.
Não entendo, e nenhuma explicação me fará aceitar, que se deixem pessoas ao abandono como se fossem roupas que não nos servem mais e só estão a ocupar espaço no armário.
Obrigado pelas palavras de carinho deixadas no Girassol.
Beijinhos
O fim da vida é algo que me aflige Vanda!
A certeza de que um dia estaremos sós...
Beijos
Vanda, que texto tocante.
Envelhecer sozinho � medo de muita gente. Deve ser dif�cil para aqueles que n�o sabem viver no sil�ncio.
Beijos.
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QUIERO QUE RECIBAS ESTE HONOR MIO Y LO HAGAS TUYO
TODO MI CARIÑO PARA TI
© Freyja
Talvez este seja um medo de todos, a incerteza do futuro, a possibilidade do abandono... Que tenhamos sempre forças para recomeços e laços com quem amamos.
Uma linda semana, Vanda.
beijo
Explêndido texto para um tema que todos nós deviamos meditar...
Em sua cabeça o silêncio da lembrança, em cada passo o abandono das recordações, uma penumbra povoa as dores em teu coração, no céu percorrem as nuvens em procissões.
Boa semana
Doce beijo
Parece a morte da poesia em tempos de tantas mortes. Beijos, clementine.
Só passei pra mandar um
UM SUPER...
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..*Bjao**Bjao*
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BEIJÃO***
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